Textos e Sutras, Zazen

Mente de principiante

mente zen

(…) a coisa mais importante é manter sua “mente de principiante”. Não há necessidade de ter uma profunda compreensão do Zen. Mesmo que você leia muita literatura Zen, deve ler cada frase com uma mente virgem. Nunca deve dizer: “Eu sei o que é Zen” ou “eu atingi a iluminação”. O real segredo das artes também é esse: ser sempre um principiante. Seja muito cuidadoso nesta questão. Se começar a praticar zazen, você começará a valorizar sua mente de principiante. Este é o segredo da prática do Zen”*.

 

VENHA PRATICAR CONOSCO!

TODO SÁBADO

ZAZEN A PARTIR DAS 9h10 (chegar com 10 minutos de antecedência). GRUPO DE ESTUDOS A PARTIR DAS 10h30.

 

*S. Suzuki. Do livro “Mente zen, mente de principiante”, pg. 20.

 

Textos e Sutras

A que estar atento em Zazen

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“(…) Zazen não se baseia em ensinamento, prática e realização. Ao contrário, ensinamento, prática e realização estão todos contidos em zazen. Avaliar a realização baseando-se em alguma noção de iluminação não é a essência do zazen. Praticar baseado em libertar-se do mal e cultivar o bem não é a essência do zazen. No Zen há ensinamentos, mas não o ensinamento comum. Zen é apontar diretamente, expressar o Caminho, falar com todo o corpo. Tais palavras não são sentenças nem frases. Onde os pontos de vista terminam e os conceitos são exauridos, a palavra única permeia as dez direções sem perturbar nem mesmo um fio de cabelo. Esse é o verdadeiro Ensinamento dos Budas Ancestrais (…)”.

Excerto de “Zazen Yôjinki – A que estar atento em Zazen”. De Mestre Keizan Jôkin (Japão, 1264-1325). Retirado do livro “Zazen, a prática essencial do Zen” (a venda em nossa comunidade).  

Outras

O trabalho árduo do descondicionamento

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Por Monge Kômyô

“(…) A experiência zen,  em geral se manifesta para dar uma rasteira na gente. Por que isso? É alguma perversidade? Não. O objetivo no Zen é tentar desestabilizar a falsa idéia que o nosso eu tem de que está no controle e que tudo tem que se adaptar às nossas expectativas. O trabalho contemplativo é um trabalho árduo de descondicionamento. Portanto, num retiro, o primeiro convite que eu faço a todos é: simplesmente observem a si mesmos. Diante dos desafios, das situações, do próprio movimento durante o sentar e fazer zazen, observem a si mesmos. Não tentem controlar, até porque vocês não vão conseguir. Observem. Esse é o primeiro passo. O primeiro passo é reconhecer a si mesmo. O silêncio, a introspecção, ela ajuda a estabelecer esse meio, para que possamos reconhecer melhor quem nós somos. Sem culpa, sem recriminação, sem crítica, só reconhecer. Já aí temos um grande desafio (…)”.

Excerto retirado do blog “O pico da montanha é onde estão os meus pés”, de Monge Genshô.

Leia o texto completo em http://www.opicodamontanha.blogspot.com.br/2014/10/o-trabalho-arduo-do-descondicionamento.html